O Projeto Educativo Local (PEL) foi apresentado numa sessão bastante participada, onde estiveram, além da Vereadora da Educação, Fátima Moreira, professores/as, auxiliares de ação educativa, encarregados/as de educação e alunos/as, que encheram o Salão Nobre dos Paços do Concelho. O Fórum “Educação com práticas de Felicidade” que contextualizou a apresentação do PEL, fazia parte do programa “Maio Social”.

Com o objetivo de construir uma estratégia educativa local inclusiva e transformadora, o Município da Póvoa de Lanhoso deu  início à elaboração deste Projeto, que é um instrumento estratégico que pretende ser agregador da política educativa municipal para os próximos anos.

Sendo resultado de um processo participativo e reflexivo, que envolveu um amplo conjunto de atores: direções dos Agrupamentos de Escolas e da EPAVE, pessoal docente e não docente, alunos/as, pais e encarregados/as de educação, instituições locais e tecido empresarial, chegou o momento de partilhar a versão preliminar do PEL, bem como a recolha dos últimos contributos para a elaboração da sua versão final.

A Vereadora da Educação Fátima Moreira começou por explicar que “o Projeto Educativo Local foi um desafio que assumimos no âmbito deste mandato, que consideramos ser um documento estratégico, muito importante para as políticas educativas do concelho da Póvoa de Lanhoso”. “O importante”, continuou, “é que seja um documento que enquadre o nosso contexto enquanto sociedade, no país, na Europa, no Mundo, olhando para os desafios que vêm até nós e que temos que ter em consideração para desenhar as políticas educativas”.

“O PEL enquadra toda a estratégia municipal na área da educação, por isso é um documento que resultou de um trabalho de auscultação de vários agentes do território. Além de definirmos neste documento o que pretendemos para os próximos 3 a 5 anos, também temos que contextualizar aquilo que já temos, o que os Agrupamentos de escolas e a EPAVE pretendem fazer, as metas que já estão traçadas nos seus projetos educativos, num contexto mais alargado do desenvolvimento social e económico que queremos para o concelho”. E terminou, dizendo que este foi “um processo muito participado e muito partilhado, através do qual pretendemos encontrar práticas de felicidade, procuramos organizações felizes, organizações educativas especialmente felizes, e por isso temos que contar com todos e com todas e sobretudo ter metas muito claras, ainda mais numa altura em que também estamos a rever a carta educativa, a trabalhar no nosso plano de desenvolvimento social, todos eles documentos estruturantes para o desenvolvimento do concelho”.

Ainda no quadro das suas competências legais e do compromisso assumido enquanto Cidade Educadora  e Cidade Amiga das Crianças, a autarquia tem também a responsabilidade de promover uma verdadeira Comunidade Educativa Local, uma comunidade na qual todos os agentes colaboram entre si rumo a uma sociedade mais desenvolvida, mais livre, mais feliz.

A Educação está presente no percurso de vida de cada um, por isso, a necessidade de ser Comunidade Educativa em todas as vertentes da sociedade é ainda mais premente e, a Câmara Municipal, assumindo as suas responsabilidades na promoção do desenvolvimento harmonioso e inclusivo do seu território e da sua comunidade, apresenta o PEL como uma Estratégia para promover e fortalecer essa Comunidade Educativa Local.