As romarias apresentam-se como uma das formas mais ricas de tradição local, não só pela importância que têm no contexto em que se inserem, como também pela enorme diversidade de aspetos que apresentam, às quais acorrem forasteiros de toda a parte.

Dos peditórios, que se revestem como autênticos cortejos de oferendas, aos leilões das ofertas, passando pelo cumprimento das “promessas”, as dimensões religiosa e profana criam a simbiose perfeita nestes espaços de culto à memória de um santo representado por uma relíquia ou imagem, sobre o qual se constituem um conjunto de ritos, práticas e cerimoniais.

Com frequência, às grandes romarias associam-se importantes feiras, incentivo às economias locais, onde se alinham tendas de vendedores de louças, chapéus ou cestos, doceiras e tascos improvisados debaixo de qualquer árvore. É este ambiente onde se seguem os festejos, com os bailes nos respetivos terreiros, que o Grupo Folclórico da Universidade do Minho tenta recriar com esta mostra etnográfica onde se destacam as diferentes dimensões que compunham uma típica romaria minhota!