No dia 1 de Junho, pelas 17h30, será inaugurada a exposição “Uma Camiliana Povoense”, da autoria do camilianista Damião Vellozo Ferreira. Esta será uma pequena, mas significativa, mostra, que permitirá aos/às visitantes aquilatar da relevância da obra de Camilo Castelo Branco, bem como das suas ligações à Póvoa de Lanhoso.

A data escolhida coincide com o aniversário da morte do autor (1 de junho de 1890).

Esta exposição, que foi já patenteada em 1997 na Póvoa de Lanhoso, incidirá em algumas raridades, entre as quais podemos encontrar uma primeira edição de “A Infanta Capelista” da qual existem apenas cerca de 10 exemplares, e que só será possível observar em momentos pré-determinados, com uma particular história que será partilhada aquando da abertura.

A autarquia povoense é uma das entidades signatárias de um protocolo para a implementação das Comemorações oficiais do Bicentenário do Nascimento de Camilo Castelo Branco, designado “Camilo a Norte 200”, coordenado pela CCDR Norte, numa dinâmica que conta com a envolvência de mais de três dezenas de parceiros.

Assim, a Póvoa de Lanhoso, na condição de “Terra Camiliana”, vai apresentar ao longo deste ano um vasto programa que está a ser desenvolvido pelo Núcleo Documental – Maria da Fonte e que inclui, além da apresentação de livros, exposições, uma “Caminhada Camiliana”, iniciativas com as Escolas e com os Centros de Convívio, entre outras, envolvendo toda a comunidade.

A Póvoa de Lanhoso foi palco de tramas em diversos romances de Camilo como é o caso de “Maria da Fonte”, “ O demónio do Ouro” e “Brasileira de Prazins”, obras de inestimável valor que são referências da literatura portuguesa.

A exposição “Uma Camiliana Povoense”, que vai estar patente na Galeria de Exposições do Theatro Club, poderá ser visitada até ao dia 28 de Junho, de terça-feira a sexta-feira, entre as 9h00 e as 12h30 e, no período da tarde, entre as 14h00 e as 18h00. Nos dias de espetáculo, a Galeria abre às 20h30.