A 1.a edição das Jornadas Sociais é uma iniciativa que está a ser levada a efeito pela Câmara Municipal, com o objetivo provocar reflexão que conduza à consciencialização dos vários atores sociais para o Desenvolvimento Social e para a sua importância junto do Poder Local e da comunidade.
A decorrer desde segunda-feira, 15 de Maio, e estendendo-se o programa até ao dia 18, este dia foi dedicado ao tema “Migrações: quo Vadis?”
A sessão foi marcada pela presença, na abertura dos trabalhos, do Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, mas também a Vice-Presidente e Vereadora da Ação Social, Fátima Moreira esteve presente, participando ativamente na discussão que se gerou em torno do tema em debate.
A Professora Doutora Clara Costa Oliveira, da Universidade do Minho, partilhou com os participantes toda a sua vasta experiência e conhecimento nesta área, quer como docente da Universidade do Minho, quer, ainda, como mentora do Alto Comissariado para as Migrações.
Após esta intervenção, o Grupo de Reflexão convidado debateu os “Fluxos Migratórios em contexto local: inquietações e repostas”. Este grupo era composto por representantes de várias entidades, designadamente, do Instituto da Segurança Social, Rosa Oliveira; do Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso, Paula Dias e da EPAVE, Clara Costa e do NLI, da área da Saúde, Marta Coelho, bem como a coordenadora deste Núcleo, Eliana Oliveira.
Sendo certo que a comunidade imigrante é cada vez mais significativa por todo o país, este número está, também, em crescendo, no concelho da Póvoa de Lanhoso. As problemáticas que surgem em torno dos fluxos migratórios não são recentes, mas, nas considerações de Fátima Moreira, “são situações que começam a influenciar cada vez mais as nossas dinâmicas, a ter influência nas várias ações da intervenção política, na educação, na habitação, no emprego e, até, no modo como abordamos a temática dos direitos humanos. Estas variáveis são uma problemática para a qual devemos estar preparados para dar resposta, transformando-a numa oportunidade para nós e, também, numa oportunidade para os nossos territórios.”