Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso

Póvoa de Lanhoso debateu oportunidades no Dia Nacional das Acessibilidades
publicado a 30 de outubro de 2025

A Póvoa de Lanhoso assinalou, esta quarta-feira (29 de outubro), o Dia Nacional das Acessibilidades através de um Seminário, que revelou projetos e respostas existentes ou a implementar no território de modo a que este seja mais inclusivo e faça a diferença para melhor no dia a dia de todas as pessoas.
“Ouvimos muitas vezes dizer que não há pessoas sem capacidades; há pessoas sem oportunidades e temos a responsabilidade de criar essas oportunidades; de irmos transformando os nossos territórios para que eles sejam verdadeiramente acessíveis a todos/as, independentemente da sua circunstância”, destacou a Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Fátima Moreira.

Nesta iniciativa da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, em parceria com a Associação Pais-em-Rede, abordou-se o tema das acessibilidades de uma forma ampla, percorrendo questões relacionadas como a mobilidade, a comunicação, o acesso aos serviços, sociais, a inclusão no mercado de trabalho, de entre outras.

O momento, que decorreu no Centro Interpretativo Maria da Fonte, reuniu responsáveis políticos e representantes de entidades públicas e privadas com intervenção e/ou responsabilidade social. Para além da apresentação do projeto “Sob Rodas” por Zélia Lopes do Centro Social do Vale do Homem, foi possível conhecer os testemunhos, na primeira pessoa, de Ricardo Bastos, Natacha Costa, Luís Martins e Ana Catarina, que partilharam aspetos essenciais do seu dia a dia. A sessão englobou ainda a intervenção de Nuno Vieira sobre a perspetiva da Antas da Cunha ECIJA – Sociedade de Advogados, enquanto entidade empregadora, dando a conhecer a funcionária Teresa Almeida, na impossibilidade de esta também estar presente, como previsto. Ausente fisicamente esteve ainda a representante da McDonald’s, Maria Teresa Soares, que fez chegar uma mensagem para ser lida.

O CAVI – Centro de Apoio à Vida Independente da Associação “Pais-em-Rede” foi apresentado remotamente por Ana Braga. Pela Synergia, Ademar Correia deu a conhecer o projeto “Estrelinhas que nos unem”. Foi ainda partilhado o perfil do/a cuidador/a informal da Póvoa de Lanhoso pela Técnica do Município, Cátia Silva, seguindo-se a apresentação, pela Vereadora Fátima Moreira, da Marca de Entidade Empregadora Inclusiva atribuída pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional à Autarquia da Póvoa de Lanhoso.

Referência ainda para a participação da Coordenadora do Núcleo de Braga da Associação Pais-em-Rede, Anabela Oliveira, e para a presença, na assistência, de diversas pessoas com atividade profissional ligada à intervenção social, empresarial e económica.

Este Seminário realizou-se no âmbito do CLDS – 5G Lanhoso, que tem como entidade coordenadora o Município da Póvoa de Lanhoso. É financiado por fundos estruturais em conformidade com a legislação nacional e europeia aplicável, designadamente pelo Fundo Social Europeu. O Instituto de Segurança Social, I.P. assume a qualidade de organismo intermédio.

Município Povoense é Entidade Empregadora Inclusiva
O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) atribuiu ao Município da Póvoa de Lanhoso a Marca Entidade Empregadora Inclusiva, no âmbito da sua iniciativa de reconhecimento de entidades com práticas promotoras da inclusão no mercado de trabalho.

Para a Vereadora Fátima Moreira, este reconhecimento funciona como um incentivo para se fazer cada vez mais e melhor. “Temos no IEFP um parceiro muito importante na possibilidade de integrarmos cada vez mais pessoas nos recursos humanos da Câmara e nas atividades municipais. Nos últimos anos, temos incluído e integrado várias pessoas nos diferentes serviços, com sucesso. Tentamos ser exemplo, enquanto Entidade Empregadora”, referiu.
“É verdade que esta Marca nos responsabiliza, diz-nos que estamos no caminho certo, mas ainda não estamos no caminho pleno”, destacou ainda esta responsável autárquica. “Há muito ainda para fazer. Sermos uma entidade empregadora inclusiva é um primeiro passo, um passo importante, mas é sobretudo um passo que nos diz que estamos a iniciar um caminho. Um caminho que ainda tem muito para fazer, mas já percebemos que não estamos sozinhos, que temos muitas vontades, muitos bons projetos e que vamos, gradualmente, fazer a diferença na vida de algumas pessoas, porque é esse o nosso propósito, enquanto entidade pública: fazer a diferença para melhor na vida das pessoas”, finalizou, de entre outras considerações.