O projeto de recolha de resíduos orgânicos em implementação pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso - RecolhaBio - já conta com a adesão de 1881 fogos.
No terreno desde 2023, este projeto piloto iniciou, numa primeira fase, na Vila sede de Concelho (Póvoa de Lanhoso), tendo, já em 2024, sido alargado à Freguesia de Lanhoso, à Freguesia de Taíde, à União de Freguesias de Fontarcada e Oliveira e à União de Freguesias de Campos e Louredo.
Quem reside nas referidas freguesias (que são aquelas onde já foi implementado o sistema) e deseja aderir a este projeto, pode fazê-lo dirigindo-se ao Balcão Único da Câmara Municipal para receber um contentor e sacos específicos para colocação dos biorresíduos. A adesão também pode ser efetuada na respetiva Junta de Freguesia.
Estes sacos devem posteriormente ser colocados no atual circuito de resíduos indiferenciados. A cor diferenciadora dos sacos (verde) permitirá que a BRAVAL os identifique e os encaminhe para as suas instalações de valorização orgânica, transformando os biorresíduos em biogás e composto.
Este projeto conta com o Financiamento do Fundo Ambiental, no âmbito do Aviso “RecolhaBio - Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos”, no valor de 56.598,64 €”, para execução em 2023. Além disso, o Fundo Ambiental atribuiu, para os anos de 2023 e 2024, os valores de 36.503€ e 78.051€, respetivamente, destinados à continuidade deste projeto, com execução prevista para os anos de 2024 e 2025.
De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente, os biorresíduos fazem parte do nosso dia-a-dia, quando deitamos fora os restos da preparação dos alimentos e os restos de comida. De acordo com a mesma fonte, constituem, em média, quase 37% do nosso caixote do “lixo comum”.
O salto quantitativo e qualitativo exigido pela recolha seletiva de biorresíduos, valorização e uso dos produtos gerados tem associado um conjunto de impactos positivos, como, por exemplo, a redução de quantidades de resíduos depositados em aterro, a respetiva valorização e mesmo a criação dos chamados “empregos verdes”.